segunda-feira, 28 de abril de 2008

Centro Cultural Humberto Mauro completa 05 anos

enviado por César Piva...
A Fundação Cultural Ormeu Junqueira Botelho comemora 05 anos do Centro Cultural Humberto Mauro. O evento será no dia 30 de abril às 20 horas.

Programação:


  • Convênio entre empresas e institutições culturais de cataguases com o Sebrae Minas - Programa Economia da Cultural
  • Exibição de filmes produzidos pela Fábrica do Futuro - Programa Guia Movimento Vivo
  • Exibição da Revista eletrônica "Catagua{z}ses 130 anos depois do CV de Henrique"
  • Coquetel

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Grupo GPTo se apresenta em Brazópolis

No dia 19 de abril, às 20h, o Grupo GPTo* se apresentará no Clube Social em Brazópolis. As peças a serem apresentadas são "O menino muntante" ou "A banda GPTo".
Brasópolis está no segundo ano do Programa de Capacitação em Teatro de Animação, ambos patrocinados pelo FEC - Fundo Estual de Cultura; a novidade desta edição são as apresentações de três grupos mineiros de bonecos em Brasópolis (GPTo, GiraMundo e Paulinho).
A cidade fica a 470km de Cataguases. Trajeto: Cataguases a JF (110km)- JF a São Lourenço (250km) e São Lourenço a Brasópolis (110km).
O Grupo se apresenta a convite de Luiz Gustavo, um dos fundadores do Grupo GPTo.
* Grupo GPTo é o Grupo de Teatro de Bonecos mantido pelo Instituto Francisca de souza Peixoto.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Curso de Arte e Cultura no Instituto

Instituto Francisca de Souza Peixoto oferecerá curso em Arte e Cultura (lato-sensu, 360 horas).
O curso terá o objetivo de trabalhar conteúdos que provoquem acerca da história da arte, a estética e a sensibilidade do olhar, arte e arquitetura, os movimentos da arte, arte e literatura, Cultura, cultura brasileira, arte e mercado (curadoria, projetos)...
A previsão do curso é para início em Agosto, e os interessados devem entrar em contato com Monique Gardingo, no Instituto.
e-mail: monique@chica.com.br
telefone: 3421-4910
Vagas limitadas!

Aulas de Bateria com Afonso Vieira

Querida Monique, amiga e blogueira divulgando o Vieira nas páginas da amizade, da qual vou abusar agora informando que estou dando aulas na Fábrica do Futuro, com endereço na Avenida Humberto Mauro, 340.contato para aulas: 32-3422-7866
Grande abraço, Afonso Vieira
16 de Abril de 2008 05:48

Afonsinho é amigo, culto, inteligente e sábio, escreve, corrige e faz música com qualidade...
Um grande homem, marido de Helena!!!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Mar de outono, por Heloiza Castro


Era uma tarde fria. Nas ruas, os poucos passantes que ainda se via, estavam apressados para chegar aos seus lares depois de um dia de trabalho. No céu, as nuvens se tornavam mais baixas a cada instante, e o sol sumia timidamente no horizonte, avermelhado se misturando com o azul sombrio do oceano.
Sentada no cais, uma menina: em média onze anos, magra, pequena, nada de exuberante para quem a visse de longe. Olhava o mar e sorria vagamente, porém, um sorriso significativo. Seu olhar era distante, mas havia nele um brilho de felicidade. Às vezes respirava fundo, tragando com prazer o vento frio e sublime que também lhe entrelaçava os cabelos; fechava os olhos jogando a cabeça para trás, fazendo com que seu corpo ficasse ainda mais leve, deixando clara a impressão de que sonhava um sonho tão maravilhoso, que um mortal não poderia supor.
Estava distraída, como se sua alma não estivesse ali. Apenas sorria o sorriso de uma musa que inspira o poeta e o pintor. Mas, naquele momento era ela que era inspirada pelo vento que soprava do mar. Não a incomodavam o frio e o estado de quase deserto em que se encontrava a cidade. O que ela queria, era sentir a magia desta estação que encanta e que leva o homem, tão dono de si, forte, altivo e auto-suficiente a refletir sobre sua frágil condição.
É! Realmente ela não estava ali.
Seus pensamentos voavam, iam longe, ou talvez não pensasse em nada. Apenas sofria a dor prazerosa de ser tão pequena diante de um mar de outono.
Enfim, veio a chuva, mas ela não desanimou. Agora bailava descalça na areia molhada, com os braços abertos, rosto para cima, sentindo os suaves pingos que caíam incertos.
Alguém se aproximou com repreensão lhe trazendo de volta à realidade.
Ela respondeu com delicadeza:
- Há quanto tempo você não olha uma estrela? Ou não sente o vento em seu cabelo?
Como não obteve resposta, ela continuou:
- Aproveite que estamos no outono e, ainda embriagados pela Páscoa, perceba o quanto somos passageiros desta vida breve. Deixe seus “grandes” problemas para trás e feche os olhos. Por que você não pode voltar a ter onze anos apenas por um instante?
A pessoa refletiu e meneou a cabeça preocupada.
Ela continuou:
- Não podemos deixar para depois. O que a natureza está nos dando é agora! Depois será inverno e ninguém sabe se irá sobreviver.


Heloiza de Castro da Costa
26 de março de 2008

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Cataguases, por Bárbara Freitag

O patrimônio artístico de Cataguases

Cataguases, Porto dos Diamantes ou Meia Pataca, seus nomes antigos, fica a meio caminho do Rio de Janeiro para Belo Horizonte. Trata-se de uma cidade da mediação, que passou da busca de ouro e diamantes à plantação do café e deste, à indústria têxtil. No bojo dessa descentração do passado, deixou para trás a tropa de muares e o carro de boi, para apostar no trem, automóvel e caminhão. Sua riqueza deslocou-se, do setor primário do minério e do café para o secundário: a fábrica de tecidos.
Apesar de várias construções da cidade terem sido tombadas pelo IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico Nacional) desde 1994, Cataguases não se notabiliza por nenhuma igreja, nenhum palácio, nenhuma residência episcopal que lembre a colonização portuguesa. Seu nome de origem indígena, Cataguases, está ligado aos “Verdes modernos” por sua afinidade eletiva com a literatura, a arte, o cinema, a arquitetura moderna. Aqui alguns nomes: Francisco Inácio Peixoto, Cristina Ávila, Athos Bulcão, Djanira, Portinari, Iberê Camargo, Oscar Niemeyer, Burle Marx, Humberto Mauro. Alguns desses nomes reapareceriam, atuando em Belo Horizonte, no Projeto da Pampulha, na década de 50, e, posteriormente, na década de 60, em Brasília. Graças a esses modernistas, que na década de 40 ensaiaram em Cataguases as suas primeiras obras, grande parte das construções do centro e do entorno foi tombada.
Como fundador da cidade seus habitantes festejam o inspetor de serviços do primeiro reinado, Guido Tomaz Marlière. Em 1828 ele foi enviado para Porto dos Diamantes (futuro Município do Rio das Pombas) para inaugurar uma nova política que protegesse os índios dos abusos dos brancos na Zona da Mata. Mas foi com a inauguração, em 1877, da Estrada de Ferro Leopoldina, que a cidade viveu a transição econômica do café para a indústria têxtil, até hoje a base de sua economia e do seu mecenato artístico.
Num primeiro passeio pela cidade de ca. 80 mil habitantes, chamam atenção alguns prédios como a Estação Ferroviária de Cataguases (em estilo inglês), que a Prefeitura da cidade transformou em Centro Cultural Eva Nil, a musa revelada, nos anos 20, pelo cineasta Humberto Mauro. Este, por sua vez, ganhou em 2002 um Centro Cultural que leva o seu nome no local onde antes funcionava o Cine Machado e recebeu de Amílcar de Castro um monumento de ferro de 15 toneladas, em formato de uma porta aberta, na Avenida que tem o nome do homenageado.
Dois prédios tombados foram projetados pelo jovem Oscar Niemeyer: o Colégio Cataguases, atual Escola Estadual Manuel Inácio Peixoto, e a residência de Francisco Inácio Peixoto, culto, sensível, atenado com a modernidade. Por entre as folhagens, percebem-se os nus esculpidos por José Pedrosa, em meio ao jardim projetado por Burle Marx. O Colégio, ainda em sua versão anterior ao projeto modernista, formou na década de 20 os autores que colaboraram com a Revista “Verde” como: Ascânio Lopes, Camilo Soares, Rosário Fusco. Esses, estabeleceram contato com a Revista de Antropofagia e outras similares do Rio e de B.Horizonte.
Muitos moradores da cidade também atribuem o risco do prédio do Hotel Cataguases e da matriz de Santa Rita de Cássia ao “imortal” Niemeyer. Nisso, contudo, estão enganados. O Hotel moderno foi projetado por Aldary Toledo e Gilberto Lemos; a matriz, em sua terceira versão (uma capela e uma igreja de estilo gótico foram derrubadas) foi desenhada por Edgar Guimarães do Valle e o painel de azulejos no frontal, realizado por Djanira.
A fábrica de Fiação e Tecelagem Cataguases, fundada em 1905 por Manuel Inácio Peixoto com arquitetura típica das construções inglesas, abriga hoje o Instituto Francisca de Souza Peixoto com um Museu de Belas Artes, um teatro aberto ao público, várias oficinas de artesanato, música, uma biblioteca real e virtual. Em seu acervo, o Museu conta com obras de Guignard, Portinari, Iberê Camargo e tantos outros. Visitando esse Instituto em meados de fevereiro deste ano, a convite do seu diretor Marcelo Peixoto, vimos uma exposição temporária de gravuras e desenhos do jovem Athos Bulcão; e a partir de março, na Fundação Galeria Oscar Araripe, em Tiradentes, uma seleção cuidadosa dos “Verdes Modernos” de Cataguases. Entre os quadros expostos encontram-se os de Iberê Camargo, Francisco Lopez, Jan Zach, Norha Beltran, José Pedrosa, Marcier e outros. Com essa parceria entre o Instituto de Cataguases e a Fundação tiradentina, Minas e o Brasil ganharão duas vitrines em que passado, presente e futuro se condensam. O rico acervo de modernistas do século 20, exposto em uma cidade colonial que esbanja tradição, promete dar sentido ao conceito de arte cunhado por Kant: “O prazer desinteressado”. Se esse casamento for abençoado, ainda teremos muitas surpresas e muitos prazeres.

Barbara Freitag

Tiradentes, 08 de março de 2008

Nota:

http://www.unb.br/ics/sol/itinerancias/grupo/barbara/barbara.html


Profa. Barbara Freitag-Rouanet

Barbara Freitag-Rouanet é Professora Titular do Departamento de Sociologia da UnB/Brasília e Livre-Docente/Prof.Habil.) da Universidade Livre de Berlim.
Entre suas publicações na área de sociologia e cultura urbanas, destacam-se a coletânea "Cidade e Literatura ", no.especial da Revista Tempo Brasileiro: Rio, 132/1998. Outros artigos publicados nessa área: "Deux villes (Berlin et Brasília) entre l'histoire et la raison"(1993), "Berlim: fronteiras imaginárias, fronteiras reais ?" (1994) , "Lissabon und Eça de Queiroz"(1995); "Brás-Mitte: Stadtkulturen und Subkulturen der Stadt"(1997),"Der Mythos der Megalopolis in der brasilianischen Literatur"(1998), "Die Urbanisierung Portugals heute: am Beispiel Lissabons"(1998); "A urbanização de Lisboa"(1999), "Rio de Janeiro: eine literarische 'Flânerie'"(1999); "A cidade brasileira como espaço cultural: um diálogo com Vilém Flusser" (1999).
Foi bolsista do CNPq com bolsa de Reintegração de Doutores (1983/84), recebeu auxílio de pesquisa para a estudantes de "iniciação científica"para pesquisa sobre "Alfabetização e linguagem no DF"(1985-89). Em 1998 recebeu bolsa do CNPq como professor visitante (curta duração) dos cursos de sociologia urbana da UERJ e da UnB/SOL (Processo 45.0365/980). Em várias ocasiões foi parecerista ad hoc do CNPq e da CAPES.

Plano de desenvolvimento turístico, por Valéria Vecchi

Serão abertas na próxima terça-feira, dia 15, na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (antigo Clube social), as inscrições para o curso de Capacitação "Plano de Desenvolvimento Turístico", promovido peloMinistério do Turismo, através do Circuito Serras e cachoeiras, Setur-MG (Secretaria do Turismo de Minas Gearias) e Sebrae. O curso, que é destinado a profissionais, empresários e gestores de empreendimentos ligados à área de Turismo, terá seu primeiro Módulo realizado no período de 5 a 9 de maio, também na Secretaria de Cultura, de oito às doze e das quatorze às dezesseis horas. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de abril.

Valéria Vecchi
Coordenadora de Cultura e Turismo

Jovem do Bola Cheia está na seleção Brasileira de futebol

O jovem Clayton Augusto, assistido e encaminhado pelo "Bola Cheia", hoje, faz parte da seleção Brasileira de Futebol na categoria sub-16
Clayton Augusto de Freitas participou do Projeto Bola Cheia por quatro anos. O Projeto já existe em Cataguases há sete e é coordenado por Wilmar Abadias e matido pelo Instituto Francisca de souza Peixoto e há três anos conta também com o patrocínio da empresa de Astolfo Dutra, Bela Ischia.
Um garoto de Leopoldina teve suas habilidades percebidas pelo pai. Clayton, quando ainda tinha 11 anos, foi apresentado ao coordenador Wilmar para uma "aula teste", que logo percebeu as habilidades do menino, afirmando que o garoto precisaria apenas de treino e acompanhamento; o que foi aceito com satisfação pelo pai de Clayton, e, a partir desse contato, Clayton passou a fazer parte do projeto e a treinar com a equipe do Bola Cheia.
Ao perceber que o garoto estava pronto para ser encaminhado, o coordenador o recomendou para um período de teste na equipe do Vitória na Bahia, onde foi aceito e se mantém.
Durante sua estada no Vitória, obteve diversos títulos, como campeão baiano, vice-campeão da taça Nike e participou de vários torneios nacionais.
Atualmente, Clayton faz parte da equipe sub-16 da seleção Brasileira de Futebol que se apresentará dia 14.
"Um orgulho ver Clayton nessa posição. Neste momento sinto o valor e o reconhecimento do projeto, quando aí se reafirma sua real função; a de oportunizar, abrir as portas para garotos da Zona da Mata Mineira no mundo do Futebol. É descobrir talentos, incentivar a prática de esportes, criar e fortalecer cidadãos", afirma o coordenador Wilmar Abadias.
Nota:
Wilmar Ferreira Abadias é natural de Cataguases e rodou o mundo com o futebol. Jogador profissional, passou por grandes times nacionais, como Atlético Mineiro, Bangú, América de São José do Rio Preto, Internacional de Limeira, Olaria, Seleção Brasileira sub-20.
BOX:

NOTÍCIAS ON-LINE -> Ultimas noticias
ATLETA BAIANO NA SELEÇÃO BRASILEIRA SUB-16 - 11.04.2008
O atleta do Vitória S/A, Clayton Augusto de Freitas, foi convocado pela CBF para compor a Seleção Brasileira Sub-16 que participará da fase de preparação visando o Campeonato Sul-Americano Sub-17 de 2009.

Clayton se apresentará na próxima segunda-feira (14/04), no Aeroporto Internacional Tom Jobim, e seguirá para o Cetrhen, em Teresópolis. O período de treinamento será de 14 a 26/04/2008.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cataguases inaugura “Centro de Atenção ao Idoso” e traz a palestra “Saúde do Idoso”

No dia 03 de abril, a Prefeitura Municipal de Cataguases e a Secretaria de Saúde inauguraram o Centro de Atenção ao Idoso. O evento envolveu palestra durante a tarde e coquetel à noite. A palestra ocorreu no Anfiteatro Humberto Mauro e foi proferida por Edgar Nunes Moraes, Professor adjunto do Departamento de Clínica Médica da UFMG e Coordenador do Centro de Referência do Idoso HC-UFMG. O coquetel, iniciado às 19h, lançou o Centro de Atenção ao Idoso, localizado à Rua Major Vieira, 177.
A abertura da palestra foi feita pelo Secretário de Saúde Dr. Paulo Roberto Marinho Ramos, com a presença da coordenadora do Centro de Atenção ao Idoso, Rita Raváglia.
Na palestra, o Professor Edgar Nunes trouxe afirmações como “velhice não é doença e que a prevenção para a velhice se encontra na qualidade de vida desde a infância até a vida adulta”. Apresentou as iniciativas do Governo Federal para a questão do envelhecimento, tais como, a Caderneta da Saúde da Pessoa Idosa, o Estatuto do Idoso, a Rede Estadual de Atenção ao Idoso, o Documento sobre Envelhecimento Ativo, e o Caderno de Atenção à Saúde.
Além dessas iniciativas, o Pacto pela Vida priorizou as políticas públicas e colocou a saúde do idoso como uma das maiores importâncias. Diretrizes do pacto pela vida:
· Mais que um atendimento médico adequado deve-se ter também um atendimento social;
· Evitar, ao máximo, que o idoso se interne no hospital, devemos ter outras modalidades de atendimento ao idoso. Como, por exemplo, o atendimento domiciliar. Reforça que o local ideal para tratar o idoso é a própria casa.
A população brasileira com mais 59 anos cresceu, consideravelmente, no país, nos últimos cinco anos, o que pode ser constatado na comparação dos dados de 2000 e 2005 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Como informa o Professor, o aumento da população idosa, é resultado da baixa taxa de fecundidade na população e também da redução da mortalidade em idades avançadas.
Segundo Sr. Egar, as questões da saúde idosa podem ser trabalhadas com atendimento apropriado, que envolvam a saúde e o social. O profissional deve saber identificar o diagnóstico, considerando o que é realmente “da idade” e o que é um problema de saúde a se resolver com medicamentos.

Hoje, o Brasil é considerado um país em rápido processo de envelhecimento. Contudo, ”a velhice não é a incapacidade. Velhice não causa nada, é apenas conseqüência do comportamento de vida na infância, adolescência e fase adulta. O Mais importante é conciliar a saúde física com a psíquica no decorrer da vida”, expõe.

Assim, uma velhice bem sucedida, inclui qualidade de vida; considerando a autonomia como a capacidade de gerir a própria vida e a independência como a capacidade de fazer o que se propõe. Outra condição para envelhecer bem é aplicar práticas simples da vida, como conversar, passear, caminhar, sentir bem. Além disso, manter as atividades da vida diária em ação, como cozinhar, cuidar da casa, tomar remédios corretamente, passear, fazer compras, telefonar, vestir-se, dormir bem, comer bem, entre as demais práticas da rotina que confirmam a autonomia e independência dessas pessoas.
Sendo assim, argumenta o professor, que a perda de qualquer uma dessas funções não é normal da idade, quando se percebe que lhe falta qualquer uma das atividades simples e rotineiras da vida diária, deve-se procurar a solução. Outra informação importante é que remédios ingeridos de forma inadequada podem gerar doenças.

Antes de finalizar, o Professor Edgar Nunes parabenizou a iniciativa da Secretaria de Saúde e do Poder público local pelo Centro Atenção ao Idoso e deixou sua descrição sobre as fases da vida para um desenvolvimento satisfatório.
Fases: Infância, crescimento0 a 12 anos = Preparação para a vidaPuberdade,
adolescente12 a 18 anos= Reflexão, questionamento. Busca filosofia da vida
Adultez 18-59 anos = Independência, cooperação, cordialidade
Velhice>=60 anos = Sabedoria, paz, harmonia

Quem Matou Maria? por Rodrigo Moura

Quem é você nessa história?
Lindos cabelos negros, olhos escuros, corpo de violão, Maria era uma mulher que chamava a atenção por onde passava. Casada há muito tempo com Jorge, sujeito honesto, correto que só via o trabalho à sua frente. Jorge há algum tempo não dava a Maria a atenção necessária, o que levou a um esfriamento no relacionamento dos dois, embora não lhes faltasse carinho e amor.
Certo dia, Maria fazia compras em um supermercado quando viu ao seu lado na fila do caixa o famoso Dr. Ricardo, homem bonito, rico, culto, amante das artes e da boa vida. Durante um breve papo, Dr. Ricardo a convidou para ir até sua casa para ouvir poesias. Em princípio Maria não aceitou, mas no dia seguinte, pensava consigo mesma: “O que há de errado em ouvir poesias?” E lá se foi Maria a caminho da casa do Dr. Ricardo. Ele morava numa bela mansão logo após a “ponte dos prazeres”. Maria e Dr. Ricardo ficaram a manhã toda recitando e à tarde, começaram a ouvir músicas e dançar. Cansados, deitaram-se e dormiram.
Quando Maria acordou já eram quase seis da tarde e estava na hora de Jorge chegar em casa.
Desesperada, Maria correu em direção à ponte e se lembrou que à noite, aquela ponte era perigosa, pois inúmeros assassinatos já haviam sido cometidos naquele local pelo “maníaco da ponte”. Lembrou-se que por isso, um barqueiro fazia travessia das pessoas sem que elas tivessem que cruzar a ponte, porém, cobrava R$ 2,00 e ela não tinha nenhum centavo. Correu de volta a casa do Dr. Ricardo e pediu que ele a acompanhasse, atravessando a ponte para que ela não corresse perigo. Dr. Ricardo por sua vez lhe disse que não seria legal que os dois fossem vistos juntos, uma vez que ela era casada... pediu então que lhe desse o dinheiro para pagar o barqueiro, porém, Dr. Ricardo disse que estavam construindo uma relação e não daria dinheiro para não parecer que a estava comprando.
Maria voltou ao barqueiro que não abriu mão do dinheiro por nada. Maria então morreu estrangulada pelo maníaco ao cruzar a “ponte dos prazeres” quando retornava a sua casa.
Quem foi o culpado pela morte da Maria?
A própria Maria que se encantou com a oportunidade de ouvir as poesias do Dr. Ricardo?
Jorge, que só pensava no trabalho e não lia poesias para Maria?
O Dr. Ricardo que a convidou para ouvir suas poesias e não deu o dinheiro nem a acompanhou?
O maníaco da ponte que a matou?
O barqueiro que exigiu o dinheiro para atravessá-la?
Quem foi o verdadeiro responsável pelo crime?
Todos? Ninguém?
Na verdade penso que todos tem a sua parcela de culpa e todos são inocentes! Deixo esse julgamento para você!
- x – x – x -
Trazendo a história para nosso dia-a-dia vemos que trazemos em nós os cinco personagens da história!
Somos a Maria quando não nos decidimos... quando cruzamos a “ponte dos prazeres” e nos esquecemos do que deixamos pra trás. Ás vezes estamos num relacionamento desgastado e resolvemos cruzar a ponte, mas temos que ter em mente que não há volta... não tem como ir e voltar pela ponte. Você acaba ferindo os dois lados, além de correr o “perigo” de encontrar com o maníaco. No trabalho da mesma forma: se não estamos felizes temos que ir em busca da felicidade, sabendo que há perigos no novo local, mas uma vez que partimos pra isso, não adianta querermos voltar ao velho, pois não nos adaptaríamos mais. Se queremos algo novo, temos que partir com decisão e transformar nossa busca em resultado concreto. Não adiantam as lamentações de um trabalho improdutivo e não ter coragem de “cruzar a ponte”.
Algumas vezes também somos o Jorge da história! Quantos de nós não consegue perceber que muitas vezes não damos a atenção necessária para uma coisa que está ao nosso lado? Ninguém vai encontrar com uma namorada sem tomar um belo banho... nem uma moça recebe seu noivo sem se produzir! Ocorre porém, que com o tempo mudamos o foco e esquecemos de regar nosso jardim. Assim também é no nosso trabalho... temos que aprender a valorizar aquilo que temos... temos que nos auto-motivarmos para que o marasmo não tome conta da nossa vida. Não adianta mais chegar, bater o ponto e esperar ansiosamente a hora de ir embora. Quando nos preparamos para uma entrevista estudamos a empresa durante diversos dias, quando conseguimos o trabalho deixamos isso pra trás e nos acomodamos com a situação. A acomodação é fator determinante para o fracasso. Assim, nossa Maria vai cruzar a ponte e nós morreremos também junto dela.
Dr. Ricardo... bonito, rico, fala bem, gosta de poesias... será que ele existe? Existe sim! É o componente sociável da nossa personalidade. É a composição das nossas máscaras. Muitas vezes mostramos às pessoas uma face que não é a real e encantamos de maneira positiva quem está à nossa volta. Acontece que não conseguimos manter esse status eternamente. Quando observamos nosso local de trabalho percebemos como os Drs. Ricardos estão presentes. Poucos mostram a sua verdadeira face. Não é que essa face seja feia, mas trocamos a verdade pela sociabilidade e fugimos de nós mesmos. Existem pessoas que vivem num mundo de sonho, que não percebem que vivemos em conflito e que nos distanciarmos da realidade formará uma áurea fantasiosa em nossa volta.
Talvez o personagem mais comum em nós seja o barqueiro. Quantas vezes não conseguimos enxergar em torno de nós as necessidades dos outros. Pensamos somente em nós ou no que ganharemos fazendo algo.
Isso faz com que nos afastemos dos sentimentos e que nos embruteçamos diante dos problemas alheios.
Eu me lembro de uma palestra que assisti sobre que fazia menção ao “Bom Samaritano”. Dizia o
palestrante que “em nenhum momento da bíblia fala-se que os personagens dessa história eram bons ou maus, apenas é uma história de disponibilidade”. Naquela passagem, o “Bom Samaritano” estava disponível para ajudar. Com o corre-corre em que vivemos, é muito raro dedicarmos algum tempo para parar e ouvir os nossos semelhantes. Às vezes a única coisa que precisam é de um abraço, um carinho e uma palavra de afeto e agimos como o barqueiro, imaginando o que ganharemos ou em que nos beneficiaremos fazendo isso. Fazemos isso tão mecanicamente que incorporamos isso muitas vezes sem percebermos que estamos pensando e agindo assim.
Por fim o maníaco! Alguém já ouviu a história do escorpião que estava às margens de um riacho e não conseguia atravessar? Um touro apareceu e resolveu ajudar, embora tivesse a certeza que seria picado, o touro resolveu ajudar... no meio da travessia, o escorpião picou e ao perceber as reclamações do touro disse simplesmente: “é da minha natureza”! A natureza do maníaco na história é matar... é o seu instinto.
E qual é o nosso? Sinceramente essa é a mais dura tarefa do ser humano: “Conhecer a ti mesmo”.
Assumimos diversos personagens durante a vida para controlar esses instintos. Nos afastamos da verdade na busca do domínio dos próprios instintos e esquecemos que alguns nos levariam ao sucesso. O instinto de amar, de falar a verdade, de viver honestamente e lutar pela felicidade. É comum hoje em dia vermos os intelectuais sociólogos dizendo que o meio determina a ação do indivíduo na sociedade. O que eu acredito de verdade é vivemos em um mundo onde damos valor aos instintos negativos e esquecemos da nossa verdadeira missão: SERMOS FELIZES!
Procure analisar cada um dos personagens... veja se existe algum deles que se parece contigo... se algum deles domina os seus dias... mas não se esqueça de uma coisa: viver é um exercício constante de buscar a felicidade. Saia para o trabalho como se estivesse indo para uma festa. Chegue em casa com a felicidade de que reencontra um recanto de paz. Deixe seus problemas no seu trabalho. Guarde as coisas boas na sua mente... imagine “como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça”. Conquiste o seu espaço sem pensar que começara a subida da escada do sucesso pelo último degrau. Alcance o sucesso e seja feliz.
Rodrigo Moura
Texto base concebido a partir da palestra
do Professor Heitor José Pereira,
“Quem é o culpado?”

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Visita à Academia Brasileira de Letras

Na última sexta, dia 04 de abril, o Instituto Francisca de Souza Peixoto, o ProLer e a Biblioteca Pública Municipal visitaram a Academia Brasileira de Letras. Do Instituto, fomos eu (Monique Gardingo) e Letícia; do ProLer e Biblioteca foram Ricardo Quinteiro - um guia carioca, a Eliane, Lidiane e a Míriam.
Foi um dia incrível. Fomos recomendados pelo Sr. Sérgio Rouanet e sua eposa Bárbara Freitag e lá, muito bem recebidos pela Alice e Aurileide na parte da manhã e à tarde, o Sr. Luiz Antônio nos atendeu.
Conhecemos os espaços da Academia, as duas Bibliotecas, a exposição, e conhecemos e podemos ver e fotografar pertences e os originais de algumas obras do Machado.
Visitamos o Espaço Interativo onde pode-se conferir a história, fotos, fatos, pertences e os membros da ABL com suas respectivas cadeiras. Uma curiosidade, são 40 ocupantes e a cadeira de Machado de Assis (fundador) na Academia foi a de número 23, teve como Patrono José de Alencar e hoje, é ocupada pela Srª. Zélia Gattai. A cadeira do Sr. Sérgio Rouanet é a de número 13 e tem como patrono Sr. Francisco Otaviano e como fundador, o Sr. Visconde de Taunay.
O Sr. Luíz, conhecedor das obras e da história de Machado, nos direcionou grande parte de seu tempo, com explicações e conversas. Falou sobre a "Dama do Livro", uma bela tela de Roberto Fontana (óleo sobre tela de 1882). A tela era admirada por Machado, até que uns amigos a compraram e o presentearam. Nos contou sobre os originais de Machado: Esaú e Jacó, o Memorial de Aires e o Almada - um poema heróico de Machado.
O Sr. Rouanet é diretor do Arquivo Mussio Leão (o nome do Arquivo se dá por Mussio ter sido diretor do Arquivo por 26 anos - Mussio, chegou a ser presidente da ABL). Além desse dia prazeroso e repleto de cultura, recebemos do Arquivo, dirigido pelo Sr. Sérgio, e da Biblioteca coordenada pelo Sr. Luiz, diversos livros sobre Machado e sobre a Academia.
O objetivo da visita se dá numa exposição em homenagem ao Machado de Assis que o Instituto fárá em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, por meio do Proler e Biblioteca Pública Municipal.
Detalhe: Muitos já sabem, mas é bom lembrar que este ano é comemorado o Centenário de Machado de Assis.
Em breve, publicarei a programação, que iclusive conta com uma palestra sobre o Machado do Sr. Luiz Antônio, da Academia Brasilçeira de Letras.
Um dia inesquecível, uma experiência que pretendo repetir. Quem sabe reunir um grupo para uma visita guiada? De repente, com a turma de Letras... algo a se pensar e planejar.
Outro detalhe: foi minha primeira visita ao RIO - que segundo o Ricardo é a capital cultural do país. Turma de Letras: quem sabe não vamos todos? uma visita guiada à ABL, Biblioteca Nacional e os demais espaços culturais que o Rio oferece.
sites que valem conferir: http://www.machadodeassis.net/ e http://www.academia.org.br/

SNI - palestra

Na última quarta-feira, dia 02/04, a reunião da Seicho-no-ie foi bem bacana. Já fazia um tempo que não ia (estava sentido falta) ...
Enfim, quero compartilhar aqui alguns pontos anotados da última palestra.
Ao iniciar a palestra, a preletora vinda de Juiz de fora fez as seguintes perguntas: Com que pensamentos estamos conduzindo nossas vidas? Com que palavras estamos conduzindo nossas vidas? com que comportamentos estamos conduzindo nossas vidas?
Perguntas essas, para serem refletidas, já que tudo vem de mim e a mim retorna. Devemos manter em nossa mente a vibração da prosperidade que sintoniza o mundo material com Deus, com Sua Imagem perfeita e verdadeira. Nosso subconsciente é o canal que nos leva a Deus. Por isso devemos serenar a mente, tranquilizar o coração, pois todas as dificuldades são passageiras.
Quando houver dúvidas, basta chamar e pedir: "Deus - o que o senhor quer me mostrar?" ou dizer: "Deus, que seja feita Sua vontade!"
Seicho-no-ie é prática, é o exercício de se sentir bem, de pensar coisas boas. De anular o EGO...
é ter o controle da mente, de querer bem, de ser feliz. Seicho-no-ie é uma filosofia de vida prática, de bons pensamentos, boas palavras e boas ações. É orar e vigiar os pensamentos!
Se quisermos mudar a relação do outro para conosco ou nosso destino, devemos mudar primeiramente, nós, nossos pensamentos e nossas ações em relação ao outro e em relação ao nosso destino.
Do mesmo modo que apenas nós mesmos podemos alimentar, sentir feliz, amar, somente nós mesmos podemos conduzir nosso bem. Se apenas nós podemos realizar nossas atividades diárias, também somos nós os responsáveis por uma vida feliz, com nossos pnsamentos, palavras e ações. Assim não devemos depositar no outro a culpa de nossas tristezas ou infelicidade.
Palavras e ações são força do pensamento, por isso devemos pensar, dizer e fazer coisas boas.
E, tratando-se de riquezas e bens, deve-se pensar o dinheiro como uma idéia divina que se forma em resultados concretos em nossas vidas e nos faz prósperos!
A provisão de Deus está vinculada às nossas necessidades e ao nosso comportamento. Devemos sintonizar com Deus e conciliar o talento (lembrando-se que talento é um bem divino) com trabalho e estudo. Pois no mundo de Deus, tudo já foi criado, depende de nós queremos viver e maneira adequada que a vida se organizará.
Não permita que sua mente vibre para o lado negativo. Devemos viver com gratidão, amor, saber perdoar, buscar a paz, a serenidade, a tranquilidade; buscar o silêncio na mente e a paz no coração.
Corrijamos a mente e consequentemente as palavras e os atos; que nossa vida se corrige!
Quando quiser algo, pense e diga que pode ter, ser e fazer, de certo, desde que seu bem não atrapalhe nem prejidique outrem.
Deus é sabedoria infinita, amor e verdade.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Exposição no Instituto - sexta

Carlos Thaga, D'Repetto e Henrique Lotte 11/04 a 11/05 Três artistas e diversas artes em uma exposição coletiva noEspaço Tratos Culturais do Instituto Francisca de Souza Peixoto, em Cataguases. Beleza, talento e ousadia compõem as obras em um encontro de amigos de vida e amigos de artes plásticas. Uma diversidade de estilos: o retrato do Cotidiano simples traduzido na arte de D'Repetto, a arte Sacra e contemporânea de Lott e o Surrealismo de Thaga.D'Repetto é artista plástico nascido em Juiz de Fora, autodidata, trabalha suas obras com sensibilidade natural. Henrique Lott, também juizforano nato, é graduado em Filosofia e Mestre em Ciência da Religião pela UFJF. Recebeu o prêmio de Pintura do V Salão do Conselho Estadual da Culturade Minas Gerais.Carlos Thaga é nascido em Cataguases e hoje, morador de Juiz de Fora. Obteve diversos prêmios nas artes. Autodidata, afirmou ter sua inspiração para as artes ao conviver com o Painel do Portinari quando estudou no Colégio Cataguases. Texto preparado para convite da Exposição.

ACRIAR, por Emanuel Messias

RELEASE ACRIAR
08.04.2009

01 – Amanhã, quarta-feira, dia 09 de abril, acontece na AABB(Associação Atlética do Banco do Brasil, na rua Paulino Fernandes, em Cataguases) mais uma reunião da Acriar, Associação dos Criadores de Arte e Produtores de Eventos Culturais e Entretenimento;

02 – Os artistas e produtores presentes estarão recebendo o anteprojeto doRegimento Interno da entidade para avaliar e apresentar emendas, propostas de exclusão ou inclusão de artigos. "Será dado início à discussão de um documento muito importante e que irá orientar todo o funcionamento da Acriar", afirma Vanderlei Pequeno, o Secretário Geral;.

03 – A reunião será aberta aos artistas que pretendem participar do quadro de associados. Todos poderão apresentar propostas de inclusão e exclusão de artigos e emendas no documento que será distribuído pela atual diretoria da Acriar.

04 - Novo encontro para discussão e aprovação do Regimento Interno ocorrerá no dia 23 de abril. Na ocasião, se não houver polêmica quanto às propostas de alteração apresentadas, nesse dia, será encaminhada também a votação por sua aprovação;.

04 – O encontro amanhã começa às 19 horas e não tem hora para terminar.

Mais informações: 8845.2242

domingo, 6 de abril de 2008

Professoras da Unesp e PUC-SP lançam o livro Recortes Machadianos

Por Nelson Ferreira Junior
A Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos, foi palco, no início de junho, do lançamento do livro "Recortes Machadianos", elaborado pelas professoras Ana Salles Mariano e Maria Rosa Duarte de Oliveira. A obra reúne um conjunto de dez artigos de pesquisadores machadianos, todos professores da Unesp e da PUC-SP.
O título "Recortes Machadianos" foi inspirado na imagem da leitora, figura central da tela "A dama do livro" (Roberto Fontana, óleo s/ tela, 1882), em cujas mãos estão a tesoura e o livro. Esse quadro, segundo biógrafos (Lúcia Miguel Pereira; Raimundo Magalhães Jr.), foi presente de amigos a Machado de Assis que, em resposta, dedica a essa "dama do livro" o "Soneto Circular" (1895). Ambos, quadro e poema, são a porta de entrada da coletânea.
O princípio que norteou a organização dos ensaios foi a perspectiva do leitor e da leitura, desde um viés mais estrito como é o caso de Memórias Póstumas de Brás Cubas onde a grande figura é a do leitor-roedor, até a recepção da obra machadiana na França por meio da tradução, ou ainda o curioso aspecto de Machado de Assis leitor do realismo, especialmente o de Eça de Queiroz, por meio da crítica e da polêmica instaurada na imprensa (O Cruzeiro, Gazeta de Notícias, Revista Ilustrada) em torno do Primo Basílio.
Num sentido lato de leitura, que é aquele dos próprios ensaístas enquanto leitores especializados, há ensaios que fazem imprevistas aproximações entre a obra machadiana e a comunicação de massa, como, por exemplo, o que lê as crônicas de Balas de Estalo (Gazeta de Notícias, 1883-1886) no seu diálogo com a canção popular.
Unidade na diversidade é, portanto, a força condutora de Recortes machadianos, que, nesse sentido, retrata as fissuras da crítica na contemporaneidade.
Os autores dos artigos publicados são: Ismael Ângelo Cintra (Unesp S.J.R.Preto), Lea Mara Valezi Staut (Unesp Assis), Silvia Maria Azevedo (Unesp Assis), Beatriz Berrini, Maria Aparecida Junqueira, Maria José Palo, Maria Rosa Duarte de Oliveira, Vera Bastazin e Walter Garcia.
Livro: Recortes MachadianosOrganizadoras: Ana Salles Mariano e Maria Rosa Duarte de OliveiraEditora: EDUC (Editora da PUC)- FAPESPPreço: R$ 44 (353 págs.)
Mais informaçõesMenezes Comunicação - (11) 3815-1243 ou 9983-5946Contato: Letânia ou Cássia

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Escola de Música Lila Carneiro Gonçalves por Maria Aída Barroso

Nos dias 22 e 23 de abril, a Escola de Música Lila Carneiro Gonçalves realizará uma Masterclass de Canto, com o Barítono Luiz Kleber Queiroz.

Informações pelo telefone: 3421-2506 ou
e-mail: emlilacg@gmail.com


Release:
Luiz Kleber Queiroz, graduou-se em canto pela Escola de Música da UFRJ, e cursou a formação de atores da Casa das Artes de Laranjeiras (CAL). Vem trabalhando há alguns anos com importantes maestros e diretores, como: Karl Martin, Ira Levin, Marcelo Fagerlande, Roberto Duarte, Ernani Aguiar, Maria Aida Barroso, Rodrigo Toffolo, José Rua, José Possi Neto, Ignácio de Nonno, Dudu Sandroni, Carlos Augusto Nazareth e André Góes, entre outros.Como solista atuou, em Obras como: DOM PASQUALE, VIVA LA MAMMA e O ELIXIR DO AMOR de G. Donizetti, LA CENERENTOLA de G. Rossini, La Bohème de G. Puccini, a Ópera dos Três Vinténs de Kurt Weil, L'Orfeo e VESPRO DELLA BEATA VERGINE de C. Monteverdi, Bodas de Fígaro e A Flauta Mágica de W. A. Mozart, L'Enfant Prodigue de Claude Debussy, I CAPULETI E I MONTECCHI de Vicenzo Bellini, LA PURPURA DE LA ROSA de Torrejón y Velasco, ABUL de Alberto Nepomuceno, VÉSPERAS DE NOSSA SENHORA e MISSA DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTRA do Padre José Maurício Nunes Garcia. Participou dos Projetos ÓPERA NO BOLSO da Prefeitura do Rio de Janeiro, Piccola Ópera e Ópera do meio-dia, ambos no teatro Municipal, cantando óperas e realizando concertos.Além de suas atividades como solista, é integrante do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, faz parte dos grupos Bene+Dictus sob direção de Dom Félix Ferrat, Quarteto Colonial, sob direção de Maria Aida Barroso, e integrou o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, sob direção de Júlio Moretzohn e o grupo Daedalus especializado em música antiga - com o qual gravou o CD "MÚSICA MEDIEVAL".Na mostra competitiva da XIV BIENAL DE MÚSICA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA interpretou a peça SOBRE O INFINITO, de Alexandre Schubert, vencedora da categoria Música Cênica. Como ator trabalhou em LA SERVA PADRONA de Pergolesi, Romeu e Julieta de William Shakespeare, Ambulâncias na Contramão de Marcio Viana e O Menino detrás das nuvens de Carlos Augusto Nazareth, pela qual ganhou prêmio de melhor ator coadjuvante no xviii Festival Nacional de Teatro de São José do Rio Preto / SP.

Exposição no Eva Nil com Ricardo Paiva

Ricardo Paiva em:
"As Cores de um povo", uma Exposição no Eva Nil a partir de 15/04 - com noite de lançamento às 20h.

AS CORES DE UM POVO

Vivendo em um mundo tão moderno e com grandes avanços tecnológicos não é difícil perceber o quanto temos evoluído em vários setores de nossa vida. Por outro lado, sutilmente, paralelo a essa evolução da era moderna, traços culturais importantes, que marcaram e marcam nossas vidas, vem desaparecendo.
Pensando nisso surgiu em mim, a idéia de criar uma exposição que despertasse nas pessoas o interesse pela cultura popular e naqueles que ainda possuem esse espírito fazer com que não o percam.
Através de minhas pinceladas faço um resgate do tempo em que as crianças brincavam na calçada, as escolas de samba encantavam com suas cores, tempo em que as pessoas se aglomeravam para ver as Folias de Reis, Mineiro Pau, o Boi Bumbá “onde estarás?”. Inúmeros exemplos de culturas que com a alegria das cores, a ginga do samba, ensinam e encantam nosso povo.
Acredito e sei que o progresso é fundamental, porém, tenho uma preocupação em reforçar minha tese de que o fundamental é não perder de vista estes tesouros culturais.
Que essa exposição possa, então, cumprir esse objetivo de não deixar cair no esquecimento nossa rica cultura, a cultura do inspirado povo brasileiro. (Texto Ricardo paiva)

RICARDO VIEIRA DE PAIVA

- Iniciou-se nas artes plásticas em 1990 com o professor Adir Resende;
- Trabalhou com cerâmica e a técnica de pintura a frio em 1992 com Aquiles Branco;
- Trabalhou como carnavalesco em várias escolas de samba de Cataguases e região, tendo até uma pequena passagem pela Portela do Rio de Janeiro;
- Trabalhou como instrutor de Artes e Ofícios pela prefeitura e pelo Instituto Francisca de Souza Peixoto;
- Trabalhou com o grupo G.P.to Teatro de Bonecos durante 04 anos tendo até representado o Brasil em 2004 no Festival Internacional de Bonecos, em Belo Horizonte;
- Foi aluno de Gustavo Noronha e Paulinho Polika ambos integrantes do Giramundo, um dos maiores grupos de teatro de bonecos da América Latina;
- Fez trabalhos de cenografia em diversas peças teatrais;
- Atualmente é coordenador do Projeto Integração Papel Marchê do Instituto Francisca de Souza Peixoto.

Folclore e Arte

Biblioteca Temática “Virgínio Rios”

O folclorista, escultor primitivista e floricultor Virgínio Rios fez uma doação de seu acervo para o Instituto. O acervo, em processo de catalogação, conta com revistas e livros sobre arte, cultura popular e folclore. O acervo já está disponível para pesquisas e, assim que concluída a catalogação, poderão ser feitos empréstimos das publicações.
Virgínio da Costa Rios tem 70 anos e é natural do Distrito do Glória em Catguases, onde reside. Fez seus primeiros estudos na Fazenda Rochedo e desde criança se interessou pelo Folclore. Uma criança que aos 10 anos já lia Camões, Virgínio destaca a importância do resgate e preservação do folclore no país e informa que Minas é maior celeiro de folclore no Brasil. Define o folclore como cultura, arte popular, a ciência do povo, a arte sem invenção. Segundo o folclorista, a manifestação folclórica não tem autor e é tudo o que fica, pois o que é folclórico não é passageiro. “O folclore foi fundamentado no Brasil pelos portugueses, índios e africanos”, diz.
Recentemente, junto com a equipe de Mônica Botelho, Virgínio fez uma pesquisa de campo sobre o folclore na Zona da Mata com o intuito de mapeá-lo e resgatá-lo. Fez parte do grupo, o antropólogo, residente em Leopoldina, Osvaldo Geovanini. Da pesquisa, surgiu uma publicação que pode ser encontrada nos centros culturais da cidade e na Biblioteca “Virgínio Rios”, mantida pelo Instituto.
Nota...
Mas falar do Sr. Virgínio, tem que lembrar da Dona Tereza, aquela Senhorinha linda, simpática e de café gostoso rs. É da esposa do escultor que estou dizendo... Conhecer a casa, a tranquilidade, as flores e conversar um pouco foi tudo de bom.

Cataguases 130 anos por Glória Maria Guieiro de Resende

Da aristocracia do café ao modernismo dos industriais

Os primeiros registros históricos do que viria a ser a cidade de Cataguases remontam ao lugarejo conhecido, no início do século XIX, como Porto dos Diamantes. Neste período, a decadência da mineração não havia logrado refrear a ouri sacra fames de toda sorte de aventureiros, que vagavam pelas Minas Gerais em busca de novos garimpos. A lavra do equivalente à meia pataca de ouro, no curso do rio que cortava o vilarejo, deu-lhe o novo nome. Pataca era uma antiga moeda de prata, que valia 320 réis.Em outubro de 1851, o povoado torna-se a freguesia, menor unidade administrativa na tradição jurídica luso-brasileira, de Santa Rita da Meia Pataca. Em 1854, a pequena freguesia é incorporada ao município de Leopoldina.Nesta época, estabeleceu-se no local onde hoje se encontra o Distrito da Glória, o Major Joaquim Vieira da Silva Pinto. Na fazenda de 3.000 alqueires, em honra de Nossa Senhora da Glória, tem a cidade de Cataguases seu berço. Major Vieira fez a freguesia do Maia Pataca a vila de Cataguases pela Lei Provincial nº 2.180, de 25 de novembro de 1875.O nome Cataguases foi sugerido pelo Coronel José Vieira de Resende, filho do Major, em homenagem ao rio que banhava a fazenda onde nascera, na cidade de Prados. A instalação do município, presidida pelo Cel. Vieira, deu-se em 07 de setembro de 1877.A nova configuração política, a florescência do café e a estrada de ferro produziram em Cataguases uma Era de Ouro. A aristocracia rural, educada no prestigioso Caraça, trazia de Ouro Preto e do Rio de Janeiro as últimas novidades, os hábitos cultos, o francês, os livros e as luzes.A imprensa desenvolveu-se, o cinema nacional muito deve a Humberto Mauro, assim como o modernismo à Revista Verde, publicação de jovens cataguasenses entusiasmados com as novas idéias. A aristocracia rural deu lugar aos industriais e banqueiros. No início do século XX, foram criadas a Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina e a Companhia Fiação e Tecelagem de Cataguases, adquirida em 1911 pelo visionário Manoel Ignácio Peixoto. A dedicação destes grandes empreendedores tornou a cidade rural em um vigoroso centro industrial e cultural.Jan Zack, Djanira, Marcier, Portinari, Pedrosa, Bolonha, Niemeyer, uma geração inteira de artistas deixaram sua marca em Cataguases, fruto do mecenato industrial que colocaria a cidade no farol do modernismo.A cidade é hoje, 130 anos após sua fundação, uma das mais importantes aglomerações urbanas da Zona da Mata mineira. Industrial, rica e cosmopolita, embora lamentavelmente desigual, Cataguases promete exercer, no século XXI, o mesmo destaque que já exercera ao longo de sua história.
Artigo publicado na Revista Chica de outubro 2007

Biografia do amigo Afonso Vieira

Afonso Vieira

Biografia
Em 1963 atua em Cataguases com o cantor e compositor Sérgio Ricardo e a grande Silvinha Telles – expoentes da Bossa Nova e, profissionalizando-se no Rio de Janeiro (baterista e compositor), participa de shows em teatros e casas noturnas. Funda o conjunto “Brasil Quarenta Graus”, gravando o seu primeiro disco como líder.Apresenta-se com os principais intérpretes da música brasileira por todo o País. Entra definitivamente no mercado profissional, trabalhando nas TVs Globo, Excelsior, Tupi – no Rio de Janeiro, e Record – em São Paulo.Destaca-se em vários shows e festivais da música popular brasileira no eixo Rio - São Paulo, ao lado da cantora Elza Soares, tocando e organizando o roteiro nas produções dos eventos e atua com grandes músicos: Juarez Araújo, Dom Salvador, Zito Righi, Tranka, Waldir Calmon, Ed Lincoln, Manuel da Conceição, Paulo Moura, Wagner Tiso, Novelli, Celinho, Helvius Vilela, Raul de Souza, Raul Mascarenhas, Manuel Gusmão,J T Meireles e tantos mais ...Em 1969 viaja para a Europa com Elza Soares, apresentando-se em vários países. Participa da 1ª transmissão ao vivo, via satélite, direto do Cassino Estoril, em Lisboa, para a TV brasileira, em programa dirigido por Maurício Sherman e apresentado por Flávio Cavalcanti.Grava com Elza na RCA de Roma.Trabalha com o compositor Chico Buarque de Hollanda em várias cidades italianas e grava o LP, agora também em CD – disponível no Brasil, “Per um Pugno di Samba”, com Chico e Ennio Morricone (RCA).Apresenta-se com um quarteto, solo, e com Astrud Gilberto no Festival Internacional das TVs Européias – Eurovisão – realizado na Alemanha, sendo aclamado pela crítica.Nesse período trabalhou com o saxofonista Gato Barbieri, participando da trilha sonora, com arranjos de Oliver Nelson, do filme “O Último Tango em Paris”, de Bernardo Bertolucci, também registrado em disco pela United Artists, agora também em CD.Mantém contrato fixo, durante um ano, com a Orquestra da RAI – TV, em Roma, dirigida pelo maestro Simonetti. Apresenta-se com a cantora Alcione e o percussionista Paulinho da Costa, em Roma e outras cidades italianas. Participa com o trio da noite de encerramento do Pescara Jazz Festival ao lado da fantástica Ella Fitzgerald, um grande sucesso de público e crítica e é nome certo em todos os festivais internacionais de jazz na Itália. É um dos organizadores do famoso Encontro de Música e Teatro, na cidade de San’Arcangelo di Romagna, onde ganhou o prêmio Sant’Arcangelo. Faz inúmeros concertos com Tony Scott, famoso clarinetista/jazz. Em Roma, ganha o prêmio David de Donatello. É convidado especial fixo de vários programas da televisão italiana. Em Torino, criou para a TV, juntamente com o maestro Enrico Simonetti, um programa especial sobre a música brasileira e suas origens. Com o “The Brass Samba Sextet”, uma formação que foi subitamente notada pelo empresário norte-americano Joe Napoli, Stallion, de Nova York, que agenciava os melhores músicos de jazz e apresenta-se em todos os festivais de jazz da Europa. Excursiona com o violonista e compositor Baden Powell pela Europa, gravando um disco em homenagem a Vinícius de Moraes. Conhece o grande poeta e músico Léo Ferrè, gravando o último disco desse expoente da cultura francesa, para o qual criou um solo rítmico na música-poema, título do LP, “La Violence et la Ennuie”, agora também em CD.. O “Afonso Vieira Trio”grava alguns programas na TVE e na TV-Bandeirantes e participa de um festival de jazz no Espírito Santo. Retorna a Cataguases para trabalhar com gestão cultural no Instituto Francisca de Souza Peixoto. Cria o projeto Couro de Gato para aulas de bateria e percussão e o projeto Musiqualidade para aulas de violão e guitarra, forma a Escola e Banda de Música Rogério Teixeira .

Discografia
1967 Com Elza Soares (Brasil 40º + Orquestra) – ODEON – RIO (4LPs) - Bob Fleming (Quarteto) – MUSIDISC – RIO1968 - Brasil 40º (Quinteto) – CODIL – RIO1969- Com Elza Soares – EMI – ITÁLIA1970- Per um Pugno di Samba / Chico Buarque & Ennio Morricone1972- Balanço (Quarteto) – HORO - ITÁLIAPianoforti – com ENRICO SIMONETTI e ORQUESTRA- Último Tango em Paris – UNITED ARTIST1973- Sud – EMI – ITÁLIA Com MARIO SCHIANO , MASSIMO URBANI(saxes) - Amico Flauto – RCA Com GINO MARINACCI- 1974- Maracanã (Trio) – HORO - ITÁLIA- Le Streghe – EMI – ITÁLIA Com MARINA FIORENTINI (voz), ENRICO RAVA (piston), - La Violence et L’Ennuie (Leo Ferré) – RCA - PARIS1975- Agueira – HORO RECORDS-Sal Nístico (sax tenor) – Quinteto – HORO RECORDS- Casinha Branca – LP Duplo – HORO RECORDS1976- Tony Scott (clarinete) – TOWN HALL – NEW YORK- Jac’s Anthlology (coletânea de jazz) – HORO RECORDS-Steve Grossman– HORO RECORDS- Baden Powell – Adeus, Poeta – FONIT – CETRA - ITÁLIA1977- Manaus – Euromusikal (Trio)- Archie Shepp (Mariamar) – HORO RECORDS- Archie Shepp (Body and Soul) – HORO RECORDS1978- George Adams (Suíte for Singers) – HORO RECORDS- Dannie Richmond Septet – HORO RECORDSMesma formação do disco anterior (Grupo CHARLES MINGUS)1996/97- Retrato do Rio - AVVENIMENT1999- Carioca de Gema – Elza Soares – GRAVADORA ELDORADO2005-Daniela Aragão –Face A Sueli Costa /FaceA Cacaso - FUNALFA

Quem sou eu

Minha foto
Felicidade - Alegria - Prosperidade - Fé - Otimismo - Harmonia - Paz - Amor - Qualidade de Vida :) Casada com Thiago, mãe do Rafael, sou MONIQUE COSTA GARDINGO LACERDA mgardingo@gmail.com FORMAÇÃO ACADÊMICA: Graduação em Comunicação Social - Jornalismo. Pós-graduações lato-sensu: 1.Administração e Marketing. Gestão Estratégica, 2.Comunicação, Marketing e RH;

Um com Deus!

Deus está aqui... tão certo como o ar que eu respiro, tão certo como o amanhã que se levanta... tão certo como eu te falo e podes me ouvir!