segunda-feira, 19 de novembro de 2007

MÍDIA E POLÍTICA NO BRASIL

Mídia e Transição Democrática: a (des) institucionalização do pan-óptico no Brasil

Resumo da Leitura
O Poder da Mídia sobre o poder da Política

“Os impactos pan-ópticos sobre a accountability e, consequentemente, sobre a poliarquia se fazem não só por aquilo que os meios nos permitem ver - ou que graças a eles pressupomos ser visível -, mas também por como permitem”.
(Trecho retirado do livro Mídia e transição democrática, pág 177 de Fernando Lattman-Weltman)

A mídia e a política no Brasil tem caminhado juntas ao longo da história. A imprensa chegou ao Brasil com a vinda da família real para o país. Até então o Brasil era um dos únicos países do mundo que não produzia a palavra impressa. Livros e jornais eram proibidos. Segundo Lustosa, em “O nascimento da Imprensa Brasileira”, a primeira impressão de jornal brasileiro feita no Brasil foi o “Gazeta do Rio de Janeiro” lançado em 10 de setembro de 1808. E o primeiro jornal a ser destinado ao país foi o “Correio Brasiliense”, em primeiro de julho de 1808, publicado em Londres, por Hipólito da Costa - um brasileiro que nasceu no Uruguai.
Na capital mineira, o primeiro jornal, “Belo Horizonte” surgiu em setembro de 1895. Os primeiros jornais, inclusive os de Belo Horizonte, sofriam de “mal de humbigo”, ou seja, tinham vida curta. Mas, apesar da vida curta dos primeiros jornais, eles serviram para constriuir o que mais tarde chamou-se de grande imprensa.De um veículo formariam novos (como previu /afirmou Marshall Mcluhan), assim surgiram revistas e outras variações de impressos, a revolução com o rádio e a TV - que ao surgir provocou questões sobre a sustenção dos outros veículos. Hoje, o mais recente e inovador meio, a internet.
Mas, tratando-se a tempos anteriores à rede, analisamos a ascenção da TV inserida a um período político - a era militar no Brasi envolvendo - AI5 e golpe de 64.
A mídia televisiva cresceu e tomou grandes proporções de visibilidade. Na década de 80, mais de 75% das casas tinham um aparelho de TV. Um meio que se popularizou e levou a informação (acessível e barata) às pessoas. Após uma ascenção rápida da TV, a mídia se reestabelece após a década de 80, quando, mesmo com a grande audiência televisiva, ganha espaço também os demais meios.
Ao tomar grandes proporções e se tornar mediadora entre “público - privado”, a mídia ganha força e se torna aliada e ao mesmo tempo fiscalizadora da política / dos políticos.
Grandes discussões trazidas no texto que constróem a relação mídia e política são pan-óptico - poliarquia e agenda setting, já tratadas na citação ao início texto. Considero o conteúdo dessa citação um resumo da obra, pois trata-se da mídia e política ditando a agenda (pauta) uma da outra, numa simples definição de agenda setting. A autovigilância, ao tentar-se definir o pan-ópitico, e a disputa de poder e participação trazidas nas discussões de poliarquia e accountability.
Assim, vão se encontrando esses dois “poderes” às vezes denunciando, outra construindo, caminham - mídia e política num processo histórico que esclarece às massas e confunde indivíduo / público / eleitor.

Monique Gardingo
Aluna da disciplina “Mídia e Opinião Pública”, ministrada pelo Prof. Gilberto Salgado no curso de Mestrado em Ciências Sociais.

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Felicidade - Alegria - Prosperidade - Fé - Otimismo - Harmonia - Paz - Amor - Qualidade de Vida :) Casada com Thiago, mãe do Rafael, sou MONIQUE COSTA GARDINGO LACERDA mgardingo@gmail.com FORMAÇÃO ACADÊMICA: Graduação em Comunicação Social - Jornalismo. Pós-graduações lato-sensu: 1.Administração e Marketing. Gestão Estratégica, 2.Comunicação, Marketing e RH;

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