fonte: Glória Tupinambás - Estado de Minas Luciane Evans - Estado de Minas
http://www.uai.com.br/UAI/html/sessao_2/2008/06/21/em_noticia_interna,id_sessao=2&id_noticia=68264/em_noticia_interna.shtml
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Cidades melhores posicionadas têm até 20 mil habitantes
A detalhada radiografia da educação brasileira revelou ainda um dado intrigante da realidade de Minas. As 12 cidades que figuram no topo do ranking das melhores notas do Ideb de 1ª a 4ª séries e de 5ª a 8ª têm menos de 20 mil habitantes. A pequena São João Batista do Glória, com 6,8 mil moradores, no Sul do estado, atingiu a nota de 6,7 nas séries iniciais do ensino fundamental – índice superior ao do estado e à meta estipulada pelo Ministério da Educação. Apesar de não estar no topo da lista das cidades mais bem classificadas pelo Ideb, Matipó, na Zona da Mata, tem motivos de sobra para se orgulhar. A Escola Estadual José Mendes Magalhães – foi apontada como a melhor entre as 4.299 avaliadas no estado. “Acredito que o bom resultado é fruto de uma reformulação feita há dois anos. Apostamos em atividades diferenciadas, com internet, jornais e revistas, para desenvolver ainda mais a capacidade dos alunos”, diz a supervisora pedagógica, Mara Régia Dutra. Na categoria de 5ª a 8ª séries, o Ideb mostrou uma instituição localizada numa cidade de porte maior: Patos de Minas, na Região do Alto Paranaíba, de 133 mil habitantes. Quem se destacou entre as 3.501 do estado foi o Colégio Tiradentes da Polícia Militar. Fundada há 31 anos, a unidade tem 514 alunos nas séries finais do ensino básico. “Nossa prioridade é atender os descendentes de militares e as vagas que sobram são destinadas aos aprovados em processos seletivos. Nosso ponto forte é a disciplina, mas atribuo o sucesso na avaliação ao trabalho conjunto feito por professores e alunos, sempre acompanhados pelas famílias e pela corporação”, afirma a diretora Conceição Silva Marques. Segundo a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda, são muitas as justificativas para as pequenas cidades estarem melhor que as metrópoles. “A escola é um retrato da desigualdade social do país e os grandes municípios são mais problemáticos, tendo que lidar com uma realidade maior de violência, desemprego, pobreza e distância física entre os espaços. Por isso, é mais fácil encontrar bons resultados em lugares menores”, afirma.
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