Pontos de Cultura – desenvolvimento por aproximação
Nos dias 03 e 04 de novembro foi promovida, em Belo Horizonte, uma oficina de jornalismo cultural para ampliar a cobertura da TEIA 2004. Uma oficina diferente e interessante que promoveu ricas trocas entre os participantes com o chamado “café cultural”. Além dos participantes dos Pontos vindos de todo o país, participaram personagens célebres da cultura e do jornalismo. No domingo, houve uma coletiva com o Secretário de Programas e Políticas Culturais do MinC, Célio Turino, quando participou a colaboradora do Instituto Francisca de Souza Peixoto, Monique Gardingo.
MG – Como é essa relação do Governo Lula com a cultura no Brasil?
CT – Em 2003, o Presidente Lula pediu ao Ministro Gilberto Gil para aplicar um programa de acesso à cultura. O projeto inicial se chamava Base de Apoio a Cultura – BAC - que previa a criação de centros culturais nas periferias do país. O que não deu certo, o projeto era muito caro e o próprio nome BAC se remete, no entendimento comum, à “queda”. Assim, em junho de 2004, o Gil me convidou para trabalhar no MinC propondo a reformulação do programa de acesso a cultura.
Como o Brasil é um país de cultura diversificada e com muitos movimentos vivos na cultura, criamos o programa “cultura viva”, como diz o presidente “quem faz cultura é o povo e não o Estado”. Daí veio a idéia dos “Pontos de Cultura”, ou seja, para potencializar o que a sociedade já faz.
MG – Como surgiram os Pontos? Como se dá essa relação com o Estado?
CT – O Estado lançou edital público focado em movimentos culturais existentes. Os projetos que se tornaram “Pontos” passaram a receber uma verba do Estado e em vez do Estado dizer como era pra ser usada, ele perguntou “como você (projeto) vai usá-la?”.
MG – Mas, e a Teia? Como ela se insere nesse contexto?
CT – A Teia traz a idéia de movimento por aproximação. Mais que identificar Pontos de Cultura, o objetivo do Estado é unir esses movimentos culturais, integrar a diversidade cultural do país. Aí se insere a Teia – para unir pontos, discutir cultura, política e integrar movimentos.
MG – Quais são as bases do Programa Cultura Viva?
CT – Ser um articulador em rede da cultura e preservar a autonomia, o protagonismo e o empoderamento desses movimentos. O que interessa mesmo dos Pontos é o processo, é a sustentabilidade vinda do produto na potencialização do que já existe.
MG – Que tipo de movimento representa um Ponto de Cultura?
CT – No Ponto de Cultura vale tudo, artesanato, dança artes visuais, enfim, é essa diversidade que o Brasil tem que enriquece o Programa e mais que isso, a nação.
MG – Como é essa relação do Governo Lula com a cultura no Brasil?
CT – Em 2003, o Presidente Lula pediu ao Ministro Gilberto Gil para aplicar um programa de acesso à cultura. O projeto inicial se chamava Base de Apoio a Cultura – BAC - que previa a criação de centros culturais nas periferias do país. O que não deu certo, o projeto era muito caro e o próprio nome BAC se remete, no entendimento comum, à “queda”. Assim, em junho de 2004, o Gil me convidou para trabalhar no MinC propondo a reformulação do programa de acesso a cultura.
Como o Brasil é um país de cultura diversificada e com muitos movimentos vivos na cultura, criamos o programa “cultura viva”, como diz o presidente “quem faz cultura é o povo e não o Estado”. Daí veio a idéia dos “Pontos de Cultura”, ou seja, para potencializar o que a sociedade já faz.
MG – Como surgiram os Pontos? Como se dá essa relação com o Estado?
CT – O Estado lançou edital público focado em movimentos culturais existentes. Os projetos que se tornaram “Pontos” passaram a receber uma verba do Estado e em vez do Estado dizer como era pra ser usada, ele perguntou “como você (projeto) vai usá-la?”.
MG – Mas, e a Teia? Como ela se insere nesse contexto?
CT – A Teia traz a idéia de movimento por aproximação. Mais que identificar Pontos de Cultura, o objetivo do Estado é unir esses movimentos culturais, integrar a diversidade cultural do país. Aí se insere a Teia – para unir pontos, discutir cultura, política e integrar movimentos.
MG – Quais são as bases do Programa Cultura Viva?
CT – Ser um articulador em rede da cultura e preservar a autonomia, o protagonismo e o empoderamento desses movimentos. O que interessa mesmo dos Pontos é o processo, é a sustentabilidade vinda do produto na potencialização do que já existe.
MG – Que tipo de movimento representa um Ponto de Cultura?
CT – No Ponto de Cultura vale tudo, artesanato, dança artes visuais, enfim, é essa diversidade que o Brasil tem que enriquece o Programa e mais que isso, a nação.
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